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segunda-feira, 8 de maio de 2017

23 Anos de Competições em Vídeo de Fotos, pelo Brasil.

   No ano em que faremos 23 anos de torneios de futebol de rua, ou estilo livre, fizemos um vídeo simples, feito com fotos de alguns dos milhares de participantes pelo Brasil. O tema musical do vídeo é uma música trance, "Love is Strong" da banda C-Systems, cantada pela cantora norueguesa Hanna Finsen.

domingo, 7 de maio de 2017

Série: Os Maiores Torneios da Trilogia- parte 03.

   A competição de número 73 da trilogia PH Champions, chamada de Copa Pelé, em homenagem ao Atleta do Século, foi um dos maiores torneios na época. Não foi maior pois foi feito para terminar em um dia, o que é algo tradicional em nossas competições. Mais de 90% delas são "relâmpago". Jogos em 05 minutos, com duplas ou trios de jogadores e traves pequenas.
   E seria maior, mas como já foi dito, tinha de ser concluída no mesmo dia. Com seus jogos sorteados em ida e volta, classificando os melhores de cada grupo para a 2ª fase, por sua vez classificando os melhores para a final. Na 2ª fase, ainda teve uma repescagem para salvar o melhor dos eliminados.
   O torneio foi realizado em 2007 no "Campo do Mangueirão". O campo era o nosso segundo Maracanã desde o fim do Campo da Invasão. Cleyton, Can, Guel e cia juntaram bravos operários e "fizeram" o campo. Ele foi palco inesquecível da história dos torneios.
   Equipes participantes:

   Manchester United- Rael e Romário Loiro
   Chelsea- Michael e Mikael
   Milan- Misael Potchoka e Zé
   Barcelona- Cleyton e Joelson (Leandro)*
   Flamengo-PI- Gilmar e Divan
   São Paulo- Can e Ciel
   Botafogo- Miguel e Guma
   Boca Juniors- Dener e Tôca
   Energie- Romário e Denilson
   Internazionale- Rafael Moreno e Fabio Jubileu (Divan)*
   Roma- Francisquin e Bael
   Fluminense- Paulo H. e João Marcos

   *Substituíram o segundo nome de cada time.

   E os times que chegaram fortes até a fase semifinal foram o Flu x S.Paulo e Boca x Barça. Os jogos terminaram em 0 x 0 e foram para os pênaltis. Na final Barcelona x São Paulo.
   Com um 03 a 03 no placar, mais pênaltis e o Tricolor faturou a taça! Era o 22º título de Can e o tricampeonato de Ciel.
   João Marcos, Cleyton e Fábio J. foram os artilheiros, com 04 gols cada.
   
   Lances memoráveis da copa:

   Provocação no jogo entre Boca e Botafogo, com duas vitórias do Boca e Guma num dia "perturbado". Teve até embaixadinhas de Dener e Tôca...
   Romário, do Energie, fez um golaço por cobertura contra a Inter! Isso 15 segundos após Rafael marcar 03 a 0 para o Energie. Vaga garantida? Que nada! No jogo de volta, a Inter operou um milagre, com Fábio fazendo os 04 gols da vitória e classificando seu time para outra fase!
   Na 2ª fase, a Inter levou outro gol por cobertura, dessa vez de Cleyton.
   João Marcos, um dos matadores do torneio, perdeu um gol que poderia ter matado o São Paulo na semi. Nos pênaltis também não foi feliz ao perder sua cobrança.
   Com todas as chances de matar o jogo na final, com Leandro no lugar de Joelson, e o Barça vencendo por 03 a 01, Leandro e Cleyton perderam dois gols claros, fatalmente 05 a 01, tendo definido o título. Sendo assim, o São Paulo marcou dois gols em apenas 08 segundos e levou a decisão para os pênaltis, onde foi campeão.
   A Copa Pelé classificaria o campeão para a última vaga para a Liga dos Campeões, o que foi adiado por problemas na época e nunca mais feita.
                          Seja lá com qual camisa eles disputassem, era um clássico a parte!



   

sábado, 6 de maio de 2017

A Nova Cara do Futebol de Rua na Trilogia PH Champions.



   Em outubro de 2006, com os campeonatos  do Campo da Invasão agonizando (a área seria usada na construção de casas), os torneios foram lentamente mudando para outro bairro. E o torneio de número 14 da temporada, teve o campo "Shaolin" como novo palco para uma possível continuação dos torneios PH Champions.
   E o tal campo, em propriedade de Cleyton, era "uma caixa de fósforos". Com dois de cada lado o negócio já ficava apertado. Pra dificultar, era um campo arenoso, limitado por muro e com traves minúsculas de madeira. O pequeno campo exigia dribles curtos, muito curtos!
   E a estreia no Shaolin, que era um local de treinamento de artes marciais, daí o nome, foi com 05 times:

   Vasco- Paulo H. e João Marcos
   Grêmio- Raimundinho e Elin
   Santos- Gilmar e Cleyton
   São Paulo- Can e Rafael Migato
   Barcelona do Equador- Márcio e Guel

   E o Shaolin já começou fazendo história. Foi o 1º torneio por pontos corridos a ser feito. Sendo o São Paulo campeão e o Grêmio vice.
   Além disso, Michael, ao lado de Cleyton, pelo Bolívar, estabeleceu dois recordes na trilogia PH Champions. A equipe destruiu o Werder Bremem, de Cambota e Guma, por 08 a 02. Pior time de todos os tempos pelo conjunto da obra. Nesse jogo Michael foi o jogador  a marcar mais gols em uma partida: 07. E isso consequentemente o ajudou a bater o recorde de gols de um jogador em um torneio: 11 gols.
   Mas não obstante, os golzinhos pequenos também determinaram um festival de bolas na trave, com Paulo e Raimundinho carimbando duas vezes, mais Can, Elin e Gilmar também acertando a mesma.
   Já pelo torneio 15, começa a era Paulo-Can. Juntos os caras tocaram o terror na trilogia, começando pelo torneio mencionado. E o seu Bayern de Munique fez uma campanha, ao lado da Argentina, de Gilmar (foto) e Geovane, muito superior aos demais times e quase idêntica, com diferença apenas no saldo de gols.
   O Bayern venceu a Argentina, após um jogo duro, cheio de lances magistrais, jogado na bola e muito cansativo. Mas a vitória veio nos pênaltis. E tirando os pontos corridos do torneio anterior, todas as finais, desde o 10º torneio foram assim, até então.
   A defesa do Bayern não levou um gol sequer no torneio. Um dos muitos recordes que Paulo e Can estabeleceriam nessa temporada.
   No 16º torneio, jogando pelo São Paulo, Paulo H. e Can fazem campanha memorável na competição, sendo igualados apenas pelo Portugal, de Gonzaga e Reinaldo. Mais uma vez, as duas equipes se classificaram com folga e antecipadas para a final. A diferença de ambos os times era de apenas 03 gols de saldo, para Portugal, do artilheiro Gonzaga, com 05 gols.
   Mais uma final vencida nos pênaltis e mais um título para Can e Paulo. Com o título, Can foi, na época, o único jogador a ganhar três títulos consecutivos.
   Retranca e zaga antológica que seguia fazendo recorde na trilogia, Paulo e Can, dois atacantes-zagueiros, não levaram nenhum gol em duas competições seguidas, sendo que Can, estava há 03 torneios sem sofrer nenhum gol adversário! Foram 13 partidas e mais de 01 hora (cada partida dura 05 minutos) sem sofrer nenhum gol!
   E já em novembro de 2006, viria a revanche entre os já arquirrivais Paulo e Can e Gilmar e Geovane. E assim como o anterior, o torneio 18 teve as duas equipes (River Plate da primeira e Internacional da segunda dupla.) finalistas, após fazerem as melhores campanhas da competição.
   E mais uma final terminada empatada, com decisão nos pênaltis. Só que dessa vez, Gilmar e Geovane deram o troco. Além do título, quebraram um tabu, ainda pela 1ª fase, quando o Inter bateu o mesmo River por 01 a 0. O time de Can e Paulo estava invicto há 09 jogos.
   Geovane foi o artilheiro com 09 gols.
   Can (foto) estabeleceu um recorde: três torneios sem sofrer nenhum gol e tricampeonato consecutivo.

 
   Campanha de chorar foi a do Flamengo de Dinaldo e Guel! O time foi o saco de pancadas do torneio 18. A equipe só empatou contra o São Paulo de Cleyton e Guma, o resto foi só taca! Perdeu de 08 a 01 (recorde) para o River Plate, de Can e Paulo, e 05 a 01 para o Inter, de Geovane e Gilmar. Os artilheiros agradeceram...
    A lamentável campanha terminou como uma das piores da trilogia. Perguntado sobre os 13 a 02 em dois jogos, Dinaldo soltou essa pérola: " Ganharam na sorte! O Negócio é que eu tô cansado."

Série: Os Maiores Torneios da Trilogia, parte 02.

   Logo após o "Brasileirão" fake do futebol de rua, o 19º  campeonato foi o último do "Campo da Invasão", uma espécie de Maracanã do futebol de rua. O mesmo foi disputado em 2006, sendo que toda a fase de grupos foi feita lá, mais as quartas de finais e semifinais. A final da Libertadores fake, um dos maiores torneios da época e até hoje, foi feito na "Arena da 20" ou "da baixa", um alçapão que seria determinante para o restante das competições PH Champions no futuro.
   Na foto acima, capa da tabela da competição, feita a mão.
   Os participantes da 1ª Libertadores da América fake foram:

   Grupo A

   Boca Juniors- Paulo H., Milton, Evanuel e Francisco A. .
   América- Jackson, Filo e Adriano (sem reserva).
   Bolívar- Carlo, Thiago e Careca (idem)
   Estudiantes- Isaías Loko, Maté e França.

   Grupo B

   Internacional- Franciscão, Carlin, Kelson e Potchoka.
   LDU Quito- Júnior (II), John, Gilson e Alex.
   Corinthians- Francisco Bigodin, Gilvan e Tico (sem reserva).
   Flamengo- Isaías (II), Ivan, Gel e Léo.

   Grupo C

   Atlético-PR- Guma, Pedin, Dene e Diel.
   São Caetano- Edilson, Tonho Nenê, Cesinha e Diarréia.
   Palmeiras- Júnior, Bombá, Nilmar e Francisquin.
   Grêmio- Leoa, Tonho Fco e Rael (sem reserva).

   Grupo D

   Maracaibo- Felipe, Danilo e Gildean (sem reserva).
   Botafogo- Zé, Silvano, Zezão e Manoel Emídio.
   São Paulo- Raimundin, Cássio e Wellington (sem reserva).
   Cruzeiro- Domingos, Clécio e Leoa (idem).


   Na fase grupos, os dois melhores de cada grupo se classificaram para as quartas, onde enfrentariam os classificados de outros grupos através de um chaveamento determinado. Ficou assim:


   Quartas de Finais

   01 Bolívar x Cruzeiro 0              jogo 01
   05 Boca Jrs x Maracaibo 0         jogo 02
   02 S. Caetano x Flamengo 02     jogo 03
   0 Palmeiras x Internacional 0     jogo 04
   
   Flamengo e Palmeiras se classificaram nos pênaltis para a semi.

     Semifinais

   0  Bolívar x Palmeiras   0    Jogo 01
  01 Boca Jrs x Flamengo 0    Jogo 02

   O Palmeiras eliminou o Bolívar nos pênaltis.

   Final

   02 Palmeiras x Boca Juniors 05

   
   O Boca foi o campeão da copa, sendo o hexacampeonato de Paulo H., após três finais consecutivas (foto, no início do post); Nilton foi tri e Francisco, bi.
   Observação: como era a regra da competição, jogadores desistentes perderiam o direito ao título, o que foi o caso de Evanuel, que só jogou duas partidas pela fase de grupos.

       Paulo H. (foto), superou toda a inúmera torcida contra, levando o seu time ao título mais importante da época.


   O Poder da Tradição.

   Houve quem duvidasse que o time do Boca chegasse à final e fosse campeão. Nas quartas goleou o Maracaibo e foi de encontro ao forte Flamengo. Houveram até "profecias" da torcida rival, de que o Boca teve sorte e "pegou uma galinha morta na 2ª fase e tal, que levaria de 05 a 0 do Flamengo", etc. mas uma equipe que tem na bagagem, 10 títulos ganhos na temporada (contando com o desistente Evanuel) não é digna de respeito? E a experiência? Afinal, estar perdendo por 02 a 0 para o Palmeiras na final, parar e colocar a cabeça no lugar, e virar o jogo para 05 a 02? Sorte, acaso? O que seria? Paulão pediu respeito aos rivais e o Boca foi merecidamente campeão.

   Francisco, um dos garotos mais promissores da época. Em parceria com Paulo, venceram vários torneios.

   O artilheiro da competição foi o goleador Milton, do Boca, com 09 gols assinalados.
   
   Destaque para Bombá. O jogador superou uma depressão que o afastou do futebol e voltou a disputar uma final importante de campeonato. Ele foi um dos grandes jogadores da 2ª versão de PH Champions.
   


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Série: Os Maiores Torneios da Trilogia PH Champions, parte 01.

   Na foto acima, a capa de uma tabela dos mais de 100 feitos na trilogia de PH Champions. O 17º torneio, abriu os grandes campeonatos de futebol de rua feitos na 3ª versão, ou trilogia dos torneios.
   Entre 2006 e 2007, entre dezenas de competições, cinco se destacaram por serem as maiores. E hoje falaremos sobre a primeira dessa série. Lembrando que essas competições foram as maiores da época, e algumas das maiores de todos os tempos.
   O 17º torneio, que teve o tema de "Campeonato Brasileiro", inaugurando a era dos torneios genéricos ou fake. O Brasileirão contou com 12 times. A disputa foi por pontos corridos em jogos apenas de ida. Eram três jogadores na linha em cada time, mais um na reserva. Houve muitas trocas de jogadores, principalmente reservas, no decorrer da competição. Entre todos os times, apenas o Paulista não tinha reserva, o que não era obrigatório.
    A competição foi iniciada no famoso e hoje extinto, "Campo da Invasão". De 21-10-06 a 29-10-06 a galera da comunidade respirava futebol.
    Veja os times que participaram do 1º Brasileirão Fake:

    Vasco- Paulo H., Francisco A., Adriano e Milton
    Payssandu- Zé, Coquinho, Domingos e Juniel
    Palmeiras- Tonho Nenê, Edílson, Diarreia e César
    Internacional- Romário da Vila, Bael, Filo e Orlando
    Paulista- Cleyton, Geovane e Gilmar (sem reserva)
    Grêmio- Leoa, Rael, Zezão e Kim
    Atlético-PR- Michael, Fco Cabeça, Can e Ismael
    São Caetano- Guma, Márcio, Júnior e Xidé
    Corinthians- Jackson, Misael Potchoka, Raimundin e Silvano
    Flamengo- Franciscão, Chiréia, Carlos Sargento e  Carlin
    Avaí- Isaías Loko, Maté, França e Budin
    Ponte Preta- Ivan, Jailson, Isaías II e Tico


    E quase 70 jogos depois, Palmeiras e Flamengo chegaram a reta final com campanhas quase idênticas, sendo assim, fazendo uma final, no final dos pontos corridos (última rodada). Quem ganhasse seria o campeão, já que não havia mais jogos para ambos, e ninguém além deles poderia ser campeão pela pontuação. E o Flamengo, até então invicto, perdeu o único jogo que não podia. Após pressionar fortemente o Palmeiras, sofreu um contra ataque fulminante, com o craque Edílson marcando o gol do título. Edílson, maestro do time, girou em cima do zagueiro e marcou o gol, tirando o favoritismo do Flamengo ao título. Flamengo, que foi vice campeão, diga-se.
    Artilharia do campeonato: Diarreia (sim, foi isso mesmo que você leu!) e  Domingos, com seis gols cada.
      
    Foram marcados 87 gols, sendo que os 05 mais bonitos foram por cobertura.
    16 jogos terminaram em 0 a 0.
    Melhor ataque- Palmeiras, com 14 gols.
    Melhor defesa- Grêmio, com 02 gols contra.
    Os quatro melhores times do campeonato:
   
    1º Palmeiras
    2º Flamengo
    3º Ponte Preta
    4º Grêmio

    E os "rebaixados":

    9º São Caetano
   10ºCorinthians
   11ºAvaí
   12ºInternacional

    O campeonato foi o grande último feito no palco dos grandes torneios de futebol de rua, Campo da Invasão. Depois dele, os torneios PH Champions migraram para outros bairros, como o Campo Shaolin, de Cleyton.

    
    

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Recordes de Michael e Campanhas Históricas de Times no Futebol de Rua.

   Michael, em foto a cima, à direita, ao lado de Cambota, foi um dos melhores jogadores da 3ª versão-temporada dos torneios PH Champions. E em sua primeira participação, ele já mostrou isso, estabelecendo dois recordes que jamais foram quebrados na mesma:
   Maior artilharia de um torneio, com 11 gols;
   Maior número de gols marcados em uma partida, ao marcar 07 dos 08 gols de seu time sobre a equipe de Guma e do próprio Cambota.
 
   E o time de Guma e Cambota fez uma trágica campanha na 3ª versão. A equipe ganhou o troféu "Tabajara" como o pior time da trilogia. A pobre equipe do Werder Bremem só não apanhava quando não jogava. Além de pior da trilogia, foi a pior de todos os tempos na época (em torneios curtos). Veja:
   Jogou 04 jogos e perdeu todos; marcou 02 gols e levou 21!

   O Boca Juniors, foi o melhor time da trilogia. Paulo H., em montagem acima, fez parte do elenco, campeão da 1ª Libertadores Fake, do futebol de rua. 
   O Boca teve o melhor ataque (14 gols) e a melhor defesa (05 gols). Também foi o time que mais pontuou na competição.
    A equipe era composta por: Paulo H., Milton, Francisco Alves e Evanuel (jogou apenas a 1ª fase).


    Outros times que fizeram vergonha na 3ª versão:

   Inter- Romário Loiro, Bael, Filo e Orlando. Campanha: 09 jogos, 01 vitória e 08 derrotas (01 por w.o.); 02 gols pró e 11 gols contra.

   Corinthians- Francisco Cabeça e Reinaldo. Campanha: 06 jogos e 06 derrotas; 02 gols pró e 16 contra.
    
     Fiorentina- Bael e Romário. Campanha: 05 jogos e 05 derrotas (01 por w.o.); 0 gol pró e 24 gols contra (pior de todas as defesas).

     Maior goleada em uma final: Rússia (Dinaldo e Francisco Cabeça) 08 x Flamengo (Michael e Bael) 01.
     A melhor média de gols dos torneios foi a do 4º torneio, com 3,6 gols por partida. A pior média foi a do torneio 46, com 0,5 gols por partida!
    Pelo torneio 46, o Milan de Mikael Gugu foi campeão: 06 jogos e 06 empates; 0 gol pró e 0 gol contra. Curiosamente, 04 times terminaram esse torneio invictos.


     
   

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Dupla Recordista do Futebol de Rua.

   Can (primeiro à esquerda) e Paulo H. (de boné preto) foram dois grandes parceiros do futebol de rua PH Champions, principalmente na 3ª versão, onde ganharam vários títulos e conquistaram vários recordes. Na foto acima, Can e Paulo, além de Cleyton (de camisa azul), foram os pioneiros do futebol de rua em Goiás. Não que lá não existisse futebol na rua, mas foram eles que implantaram os torneios PH Champions no estado.
   Assim como houve na 1ª versão dos torneios, Mysael e Herbert, e na 2ª versão, Preto e Edilson, Paulo e Can foram a dupla de maior destaque na 3ª versão.
   De 2005 a 2007 veja um resumo do porquê eles foram os destaques:
   
  •    Títulos- 16
  •    Vices- 09
  •    Títulos invictos- 12
  •    Conquistas consecutivas- 04 bicampeonatos e 01 tricampeonato
  •    Vitórias- 65; empates- 71; derrotas- 34.
  •    Gols a favor- 158
  •    Gols contra- 95
  •    Defesa recorde de nenhum gol tomado no torneio: 10 vezes.
      
   
   Mas com o tempo, a dupla procurou uma "carreira solo" e como rivais, Paulo levou a melhor em finais, apesar de que foram confrontos de muito equilíbrio. Veja:

  •     Vitórias de Paulo- 08
  •     Vitórias de Can- 08
  •      Empates- 17
  •      Vitórias de Paulo em finais: 04
  •      Vitórias de Can em finais: 01
  •      Gols de Paulo- 27
  •      Gols de Can- 18
  • O que desequilibrou um pouco foram duas goleadas do time de Paulo sobre as equipes de Can  Maiores goleadas: 06 a 01, no 75º torneio (1ª fase) e 05 a 0 na final do torneio 28.   

      Enquanto Paulo segue levando o "Circo da Bola", Can aposentou há vários anos. Mas a sua trajetória vitoriosa está guardada para sempre nos arquivos de nossos torneios de futebol de rua.




   

Há 10 Anos Atrás, PH Champions Futebol de Rua Fazia Sua História.

    Disputados entre 2005 e 2007, a "Terceira Versão" de PH Champions, ou Trilogia do futebol de rua, deixou sua história nos campinhos de terra do estado do Maranhão. Foram mais de 100 torneios, muitos amigos e lembranças que ficaram para sempre na mente de quem participou, em campo ou fora dele. Sem dúvida, marcou a infância e adolescência de várias pessoas.
    Como o "Circo da Bola" e seu cabeça, Paulo H. não moram mais no Nordeste do Brasil, há muitos anos, o futebol de rua por lá se tornou raro. Algo que só acontece com a ida do mesmo para lá. O que também já faz alguns anos. Mas vamos explicar algumas coisas aqui:
    Antes existiam as "versões" de campeonatos. A primeira surgiu no Piauí, e foi feita paralela com o Maranhão, logo ali na fronteira. Veio a 2ª versão, apenas no Maranhão. Essa foi a 3ª versão, ou Trilogia, também no Maranhão. Cada uma tinha teoricamente 100 torneios. Quando chegava-se ao simbólico número, encerravam-se e arquivavam-se tudo o que foi feito na versão, iniciando assim, outra versão, seja lá em qual estado for. Hoje, com os torneios no Centro-Oeste, mais precisamente em Goiás, não existe mais isso. Tudo agora é por ano. Exemplo: temporada 2017.
    Com o reanálise de tudo o que foi feito na época, os Rankings de Títulos e de Gols, estão passando por um lento processo de atualização. Sendo assim, talvez os dados que vamos postar aqui, não estejam 100% corretos. Assim que a atualização terminar, divulgaremos imediatamente.
    Na época em que os torneios se encerraram, foi feito um almanaque. Nele constava os melhores jogadores e todos os seus feitos. Vamos publicar aqui o que foi feito, lembrando novamente que os fatos estão sendo refeitos.
 
    Raridade: capa do Almanaque de Futebol de Rua entre 2005 e 2007, da Trilogia PH Champions.


    Jogar futebol amador, organizar, fazer as tabelas, etc. era um fardo encarado com prazer por seu fundador e jogador Paulo Henrique, que nas ruas do estado do Piauí, na década de 90, teve a ideia de transformar o futebol de rua, não só em lazer, mas em um legado inesquecível e que dura até hoje.
    As tabelas "artesanais", como Paulo chamava, eram feitas à mão e davam um trabalho terrível! Numa época em que internet ou ter um pc era novidade para poucos, ele usava o seu "paint" manual para criar, com cola, milhares de fotos recortadas de jornais e revistas, para colocar todos os dados do esporte mais charmoso do mundo.
    E a 3ª versão foi inesquecível! Quando tudo parecia que ía acabar na 2ª, novos jogadores surgiram. Heróis esquecidos da história de nosso país, eternamente lembrados aqui fazendo aquilo que o brasileiro mais gosta.
    A Trilogia PH Champions foi a versão mais rápida de todas (na época). Durou apenas dois anos e sete meses para ser concluída. Em pensar que a 1ª versão durou sete anos! O problema é que no começo tudo era difícil. A 3ª versão chegou a ter torneios quase todos os dias, o que fez com que chegássemos a 100 torneios bem mais rápido. Foi uma espécie de escala industrial de competições.
    Foram 1.164 partidas disputadas (a maioria dos torneios era relâmpago) por 290 jogadores (dois ou três na linha, sem goleiro) e com 2.018 gols assinalados.
    O Top Ten, ou seja, os "dez melhores" jogadores, na verdade tinham 12 na relação. Veja quem foram:

    
    Paulo H. foi o 1º colocado. Como organizador, jogou mais do que todos e por essa vantagem, criou um ranking especial para considerar o 2º com 1º. Uma espécie de compensação para os que ficaram atrás dele, por este motivo.
    Liderando os dois ranking desde o início, Paulo H. terminou como o melhor jogador, em títulos e gols. Recordista de participações, jogou 101 dos 104 torneios. Chegou em 53 finais e ganhou 34 títulos. Portanto 19 vices.
    Líder em gols, mesmo jogando mais defensivamente, fez 149 gols.
   Foi o primeiro defensor  a não levar nenhum gol em um torneio (defesa recorde) no 7º torneio. Jogando como defensor ( em golzinhos ou traves pequenas) teve 14 zagas recorde e as 28 melhores defesas dos campeonatos.
   Dos 34 títulos ganhos, 23 foram invictos.
 Jogando no ataque foi 13 vezes artilheiro, maior número de artilharias.Fez parte dos 16 melhores ataques da 3ª versão.
   Tem seis bicampeonatos consecutivos e dois tri consecutivos.
   Dos 19 títulos perdidos, 12 foram por cobrança de pênaltis.
   Melhor parceiro, Can esteve com ele em 16 dos 34 títulos ganhos.
   Título mais importante da época, e um dos maiores de todos os tempos, ganhou a 1ª Libertadores da América Fake, de futebol de rua. Seu time, Boca Juniors, aplicou a maior goleada, na época, em uma final de campeonato, por 5 a 2 no Palmeiras.
   Participou de mais duas das maiores goleadas em finais da época:
   2ª maior, por 5 a 2, na final do 19º torneio; e 3ª maior, por 5 a 0 na final do 28º.
   Os 149 gols da trilogia somados aos das versões anteriores, fizeram Paulo chegar a marca de 741 gols.
   Fez o gol mais rápido da trilogia em uma decisão de campeonato. Na verdade não foi no início, mas no fim do jogo, quando aos exatos 3 segundos para encerrar o jogo, acertou o gol do título contra o Flamengo, no 41º torneio, evitando os pênaltis.
   
  Can, 2º colocado, foi ao lado de Paulo, a melhor dupla que jogou junta a trilogia, sendo também uma das maiores da história.
   Can ou Kan, ganhou 28 das 47 finais disputadas. Foram 22 títulos invicto.
   Foi  o segundo maior artilheiro, com 11 artilharias.
   Ganhou 05 bicampeonatos consecutivos e 02 tri, sendo que um deles foi invicto.
   Teve um recorde negativo de tri vice consecutivo.
   Também foi o 3º maior goleador com 119 gols. Chegou a manter-se em 2º lugar por muito tempo, mas na reta final, foi ultrapassado por Cleyton.

   
   
   Cleyton foi o 3º melhor jogador com 19 dos 37 títulos disputados.
   Foi bicampeão consecutivo 02 vezes e tricampeão consecutivo idem.
   Marcou o gol mais rápido da trilogia e o 2º mais rápido da história, na época, aos 04 segundos de jogo!
   Numa batalha incrível contra Can e Michael, terminou como 2º maior goleador no ranking: 122 gols marcados!
     Cleyton faturou 07 artilharias, sendo ao lado de Gilmar, o 4º jogador com mais artilharias na trilogia.
    Ao todo conquistou 10 títulos de forma invicta!

   
        Curiosamente, Cleyton elevou o nome do São Paulo em PH Champions. A representação do Tricolor paulista foi a que mais ganhou títulos na trilogia, graças a  Cleyton. Dos 16 títulos ganhos com a camisa do São Paulo, 10 foram com Cleyton.
    4º maior jogador, Michael com 09 títulos ganhos somados aos pontos de 16 vice campeonatos.
    3º maior goleador do ranking com 119 gols assinalados, ao lado de Can.
   A maior artilharia em um campeonato foi dele: 11 gols. No total foi 10 vezes o matador das competições. Terceira maior marca da trilogia.
   Foi 04 vezes campeão invicto. Infelizmente ficou com uma marca negativa no torneio 71, se tornando a maior goleada sofrida por um time em uma final, quando do seu Flamengo, vindo de uma maravilhosa campanha, tropeçou feio na final, perdendo para a Rússia, de Dinaldo, por 08 a 01!

  5º colocado como melhor jogador, Gilmar (na foto acima, de camisa cinza, ao fundo), chegou 18 vezes e ganhou 09 títulos. 
   Gilmar foi tricampeão consecutivo- 61º, 62º e 63º torneio.
   É o dono da segunda maior  maior artilharia em um torneio, ao lado de Geovane, com 10 gols. Teve também as três maiores artilharias com 10, 09 e 08 gols em uma competição.
   Foi o 5º maior goleador, com 89 gols. Foi também 07 vezes artilheiro ao lado de Cleyton.
   Conquistou quatro títulos invicto.


    
   6º melhor jogador do ranking, Mikael "Gugu" é o que tem o pior desempenho em finais. Das 19 em que chegou, Gugu ganhou apenas 04 títulos. Mas como tudo soma pontos e nosso ranking funciona assim, Gugu subiu bastante no mesmo. Não que ele fosse um mau jogador, pelo contrário. Muitas das decisões foram perdidas nos pênaltis, e ele nem teve tanta culpa assim.
   Ele foi o 4º maior goleador do ranking de gols com 92 gols marcados. Fez 04 artilharias.
   Mikael é recordista de cartões. Indisciplinado, ele bateu o recorde na 3ª versão dos torneios. Foram 50 cartões, sendo 44 amarelos e 06 vermelhos.
   Os seus quatro títulos foram invictos.

    7º colocado, Guma, ou Gum (sem fotos) foi uma espécie de vitória da superação. Considerado um mau jogador por alguns, Guma terminou em uma posição privilegiada! Jogando com muita raça, chegou em 14 finais e ganhou 07 delas.
    Com um início desastroso da trilogia, Guma teve como salvação, os bons resultados da reta final da mesma. Pra quem teve as piores campanhas da trilogia e chegou a "ganhar" o Troféu Tabajara, de pior time de todos os tempos, Guma deu uma virada fantástica! O tal pior time disputou o torneio de número 15 e apanhou mais do que macaco pra conhecer dinheiro...
    No ranking de gols, outra conquista, ao terminar em 11º lugar, com 32 gols.
    Conquistou 04 títulos invicto.
    Também conquistou um feito para poucos, ao ser tricampeão consecutivo (93º, 94º e 95º).
  8º melhor jogador, Mailson é outro da "Era São Paulo" dos torneios que foi a 3ª versão.Em 13 finais, Mailson ganhou 06.
  Foi o 7º goleador com 44 gols e 05 artilharias.
  Marcou o 2º gol mais rápido da trilogia e 3º mais rápido da época, aos 05 segundos de jogo.
  Foi campeão três vezes invicto.

    O 9º lugar do ranking de melhor jogador foi divido. Na foto acima, Iau, que disputou 10 finais e ganhou 06.
    Foi o 8º goleador do ranking com 37 gols marcados. Foi 04 vezes artilheiro.
    Todos os títulos de Iau foram conquistados de forma invicta!


    Sem foto, Fábio Jubileu dividiu o 9º lugar do ranking com Iau. Para alcançar a posição, venceu 05 de 11 finais.
     Fábio foi artilheiro uma vez e marcou 23 gols, sendo o 11º do ranking, ao lado de Guma.
     Fábio tem um bicampeonato consecutivo (88º e 89º ).
     Tem 02 títulos invicto.



     A 10ª colocação também pertence a duas pessoas. Leandro (à direita na foto acima) e Domingos dividiram a posição como melhores jogadores.
     Em 08 finais, 04 títulos ganhos. Desses, 03 foram invictos.
   Foi também o 10º goleador, com 33 gols marcados, ao lado de João Marcos. Foi  05 vezes artilheiro.

     Domingos teve o mesmo desempenho de Leandro em finais: 04 títulos e 04 vices. Seu tetra foi conquistado no 100º e último torneio da trilogia.
       Em 12º no ranking de gols, marcou 30 gols e foi 03 vezes artilheiro.
       Conquistou 02 títulos invicto.
       

       Essa é apenas uma pequena relação dos principais jogadores que ficaram entre "os dez mais" do ranking de títulos e gols. Em breve os rankings completos serão divulgados aqui no blog.