Em outubro de 2006, com os campeonatos do Campo da Invasão agonizando (a área seria usada na construção de casas), os torneios foram lentamente mudando para outro bairro. E o torneio de número 14 da temporada, teve o campo "Shaolin" como novo palco para uma possível continuação dos torneios PH Champions.
E o tal campo, em propriedade de Cleyton, era "uma caixa de fósforos". Com dois de cada lado o negócio já ficava apertado. Pra dificultar, era um campo arenoso, limitado por muro e com traves minúsculas de madeira. O pequeno campo exigia dribles curtos, muito curtos!
E a estreia no Shaolin, que era um local de treinamento de artes marciais, daí o nome, foi com 05 times:
Vasco- Paulo H. e João Marcos
Grêmio- Raimundinho e Elin
Santos- Gilmar e Cleyton
São Paulo- Can e Rafael Migato
Barcelona do Equador- Márcio e Guel
E o Shaolin já começou fazendo história. Foi o 1º torneio por pontos corridos a ser feito. Sendo o São Paulo campeão e o Grêmio vice.
Além disso, Michael, ao lado de Cleyton, pelo Bolívar, estabeleceu dois recordes na trilogia PH Champions. A equipe destruiu o Werder Bremem, de Cambota e Guma, por 08 a 02. Pior time de todos os tempos pelo conjunto da obra. Nesse jogo Michael foi o jogador a marcar mais gols em uma partida: 07. E isso consequentemente o ajudou a bater o recorde de gols de um jogador em um torneio: 11 gols.
Mas não obstante, os golzinhos pequenos também determinaram um festival de bolas na trave, com Paulo e Raimundinho carimbando duas vezes, mais Can, Elin e Gilmar também acertando a mesma.
Já pelo torneio 15, começa a era Paulo-Can. Juntos os caras tocaram o terror na trilogia, começando pelo torneio mencionado. E o seu Bayern de Munique fez uma campanha, ao lado da Argentina, de Gilmar (foto) e Geovane, muito superior aos demais times e quase idêntica, com diferença apenas no saldo de gols.
O Bayern venceu a Argentina, após um jogo duro, cheio de lances magistrais, jogado na bola e muito cansativo. Mas a vitória veio nos pênaltis. E tirando os pontos corridos do torneio anterior, todas as finais, desde o 10º torneio foram assim, até então.
A defesa do Bayern não levou um gol sequer no torneio. Um dos muitos recordes que Paulo e Can estabeleceriam nessa temporada.
No 16º torneio, jogando pelo São Paulo, Paulo H. e Can fazem campanha memorável na competição, sendo igualados apenas pelo Portugal, de Gonzaga e Reinaldo. Mais uma vez, as duas equipes se classificaram com folga e antecipadas para a final. A diferença de ambos os times era de apenas 03 gols de saldo, para Portugal, do artilheiro Gonzaga, com 05 gols.
Mais uma final vencida nos pênaltis e mais um título para Can e Paulo. Com o título, Can foi, na época, o único jogador a ganhar três títulos consecutivos.
Retranca e zaga antológica que seguia fazendo recorde na trilogia, Paulo e Can, dois atacantes-zagueiros, não levaram nenhum gol em duas competições seguidas, sendo que Can, estava há 03 torneios sem sofrer nenhum gol adversário! Foram 13 partidas e mais de 01 hora (cada partida dura 05 minutos) sem sofrer nenhum gol!
E já em novembro de 2006, viria a revanche entre os já arquirrivais Paulo e Can e Gilmar e Geovane. E assim como o anterior, o torneio 18 teve as duas equipes (River Plate da primeira e Internacional da segunda dupla.) finalistas, após fazerem as melhores campanhas da competição.
E mais uma final terminada empatada, com decisão nos pênaltis. Só que dessa vez, Gilmar e Geovane deram o troco. Além do título, quebraram um tabu, ainda pela 1ª fase, quando o Inter bateu o mesmo River por 01 a 0. O time de Can e Paulo estava invicto há 09 jogos.
Geovane foi o artilheiro com 09 gols.
Can (foto) estabeleceu um recorde: três torneios sem sofrer nenhum gol e tricampeonato consecutivo.
Campanha de chorar foi a do Flamengo de Dinaldo e Guel! O time foi o saco de pancadas do torneio 18. A equipe só empatou contra o São Paulo de Cleyton e Guma, o resto foi só taca! Perdeu de 08 a 01 (recorde) para o River Plate, de Can e Paulo, e 05 a 01 para o Inter, de Geovane e Gilmar. Os artilheiros agradeceram...
A lamentável campanha terminou como uma das piores da trilogia. Perguntado sobre os 13 a 02 em dois jogos, Dinaldo soltou essa pérola: " Ganharam na sorte! O Negócio é que eu tô cansado."
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