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sábado, 6 de maio de 2017

A Nova Cara do Futebol de Rua na Trilogia PH Champions.



   Em outubro de 2006, com os campeonatos  do Campo da Invasão agonizando (a área seria usada na construção de casas), os torneios foram lentamente mudando para outro bairro. E o torneio de número 14 da temporada, teve o campo "Shaolin" como novo palco para uma possível continuação dos torneios PH Champions.
   E o tal campo, em propriedade de Cleyton, era "uma caixa de fósforos". Com dois de cada lado o negócio já ficava apertado. Pra dificultar, era um campo arenoso, limitado por muro e com traves minúsculas de madeira. O pequeno campo exigia dribles curtos, muito curtos!
   E a estreia no Shaolin, que era um local de treinamento de artes marciais, daí o nome, foi com 05 times:

   Vasco- Paulo H. e João Marcos
   Grêmio- Raimundinho e Elin
   Santos- Gilmar e Cleyton
   São Paulo- Can e Rafael Migato
   Barcelona do Equador- Márcio e Guel

   E o Shaolin já começou fazendo história. Foi o 1º torneio por pontos corridos a ser feito. Sendo o São Paulo campeão e o Grêmio vice.
   Além disso, Michael, ao lado de Cleyton, pelo Bolívar, estabeleceu dois recordes na trilogia PH Champions. A equipe destruiu o Werder Bremem, de Cambota e Guma, por 08 a 02. Pior time de todos os tempos pelo conjunto da obra. Nesse jogo Michael foi o jogador  a marcar mais gols em uma partida: 07. E isso consequentemente o ajudou a bater o recorde de gols de um jogador em um torneio: 11 gols.
   Mas não obstante, os golzinhos pequenos também determinaram um festival de bolas na trave, com Paulo e Raimundinho carimbando duas vezes, mais Can, Elin e Gilmar também acertando a mesma.
   Já pelo torneio 15, começa a era Paulo-Can. Juntos os caras tocaram o terror na trilogia, começando pelo torneio mencionado. E o seu Bayern de Munique fez uma campanha, ao lado da Argentina, de Gilmar (foto) e Geovane, muito superior aos demais times e quase idêntica, com diferença apenas no saldo de gols.
   O Bayern venceu a Argentina, após um jogo duro, cheio de lances magistrais, jogado na bola e muito cansativo. Mas a vitória veio nos pênaltis. E tirando os pontos corridos do torneio anterior, todas as finais, desde o 10º torneio foram assim, até então.
   A defesa do Bayern não levou um gol sequer no torneio. Um dos muitos recordes que Paulo e Can estabeleceriam nessa temporada.
   No 16º torneio, jogando pelo São Paulo, Paulo H. e Can fazem campanha memorável na competição, sendo igualados apenas pelo Portugal, de Gonzaga e Reinaldo. Mais uma vez, as duas equipes se classificaram com folga e antecipadas para a final. A diferença de ambos os times era de apenas 03 gols de saldo, para Portugal, do artilheiro Gonzaga, com 05 gols.
   Mais uma final vencida nos pênaltis e mais um título para Can e Paulo. Com o título, Can foi, na época, o único jogador a ganhar três títulos consecutivos.
   Retranca e zaga antológica que seguia fazendo recorde na trilogia, Paulo e Can, dois atacantes-zagueiros, não levaram nenhum gol em duas competições seguidas, sendo que Can, estava há 03 torneios sem sofrer nenhum gol adversário! Foram 13 partidas e mais de 01 hora (cada partida dura 05 minutos) sem sofrer nenhum gol!
   E já em novembro de 2006, viria a revanche entre os já arquirrivais Paulo e Can e Gilmar e Geovane. E assim como o anterior, o torneio 18 teve as duas equipes (River Plate da primeira e Internacional da segunda dupla.) finalistas, após fazerem as melhores campanhas da competição.
   E mais uma final terminada empatada, com decisão nos pênaltis. Só que dessa vez, Gilmar e Geovane deram o troco. Além do título, quebraram um tabu, ainda pela 1ª fase, quando o Inter bateu o mesmo River por 01 a 0. O time de Can e Paulo estava invicto há 09 jogos.
   Geovane foi o artilheiro com 09 gols.
   Can (foto) estabeleceu um recorde: três torneios sem sofrer nenhum gol e tricampeonato consecutivo.

 
   Campanha de chorar foi a do Flamengo de Dinaldo e Guel! O time foi o saco de pancadas do torneio 18. A equipe só empatou contra o São Paulo de Cleyton e Guma, o resto foi só taca! Perdeu de 08 a 01 (recorde) para o River Plate, de Can e Paulo, e 05 a 01 para o Inter, de Geovane e Gilmar. Os artilheiros agradeceram...
    A lamentável campanha terminou como uma das piores da trilogia. Perguntado sobre os 13 a 02 em dois jogos, Dinaldo soltou essa pérola: " Ganharam na sorte! O Negócio é que eu tô cansado."

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